Rompendo a velocidade da luz

A velocidade da luz pode ser rompida

A Universidade de Princeton, Estados Unidos, realizou um experimento e demonstrou que feixes de luz podem ser acelerados mais de 300 vezes acima de sua velocidade normal, cerca de 300 mil quilômetros por segundo.

 

Essa descoberta pode trazer implicações pouco inteligíveis para os não iniciados na famosa Teoria da Relatividade, por exemplo, um raio de luz emitido de um ponto qualquer chegará a seu destino antes de ter iniciado sua viagem.

 

Essa seria a constatação prática de que o tempo é circular e eterno. Os detalhes exatos da descoberta ainda estão sendo mantidos em sigilo.

 

O Dr. Lijun Wang, pesquisador de Princenton, liderou o experimento.

 

O pesquisador emitiu um raio de luz na direção de uma câmara cheia de gás Césio tratado. Antes que a luz entrasse toda na câmara, ela já havia cruzado todo o seu destino e viajou por cerca de 18 metros dentro do laboratório.

 

Isto quer dizer que a luz passou a existir em dois lugares ao mesmo tempo: um feixe caminhando para câmara, enquanto uma parte dele, acelerada, já havia percorrido toda a câmara e saído dela.

 

Mesmo sendo incompreensível para nós, o experimento foi cientificamente comprovado e várias vezes testado.

 

A experiência já está causando controvérsias entre os físicos de partículas. Se a luz puder viajar à frente do tempo, ela poderá transportar informação.

 

Caso isto seja confirmado, estará quebrado um dos pilares da física cartesiana a da causalidade, que diz que a causa sempre tem de vir entes do efeito.

 

A Teoria da Relatividade de Einstein também terá de ser revista, pois o conceito de que a velocidade da luz é o limite do universo e não pode ser superada cai por terra. 

O físico Raymond Chiao, professor de física na Universidade da Califórnia, Berkeley, disse em entrevista ao “Sunday Times” que esta impressionado com as descobertas do Dr. Wang.

 

Na Itália, outro grupo de físicos anuncia que está prestes a romper a barreira da velocidade da luz. Os físicos afirmam que isso pode provar a possibilidade teórica de transmitir informação mais rápido que a luz.

 

O “Sunday Times” ouviu o Dr. Guenter Nimtz, da Universidade de Colônia, Alemanha, para confirmar essa possibilidade. Nimtz concorda com as conclusões dos pesquisadores e acha que a informação realmente possa ser transportada em velocidades superiores à da luz.

O experimento dos pesquisadores de Princeton é a mais recente e clara constatação de que o mundo físico não funciona como sentimos ou pensamos, nem com as teorias da física de Newton.

 

A ciência moderna está começando a perceber que as partículas subatômicas existem em pelo menos dois lugares ao mesmo tempo, sem distinção de espaço e tempo.

 

Caso seja possível aplicar a constatação de Princeton às viagens espaciais, estariam com um pé na realidade as famosas viagens intergalácticas da famosa série de ficção científica, Jornada nas Estrelas.

 

Uma tecnologia baseada em velocidades superiores à da luz permitiria viagens a distâncias enormes em pouco tempo, todavia, deveria ser resolvida a questão do espaço tempo e as suas repercussões no ser humano que estivesse à bordo da nave: o passageiro desta suposta tecnologia poderia correr o risco de chegar ao seu destino antes de ter nascido.

 

A criação de computadores com velocidades de transmissão de informações superiores à velocidade da luz, também poderá ser criado.

 

O Dr. Chiao, realizou alguns experimentos em separado que ilustram os resultados práticos obtidos em Princenton.

 

O físico demonstrou que as partículas de luz (os fótons) podem pular entre dois lugares ao mesmo tempo. É evidente que as conclusões desses experimentos provocarão debates acalorados na comunidade científica.